Bom,
meu nome é Juliana, tenho 15 anos, moro em Joinville - embora não seja daqui –
uma pequena cidade localizada no norte do estado de Santa Catarina. Durante meu
período de 7 a 10 anos eu sonhei em conhecer as montanhas rochosas do Canadá, o
histórico coliseu italiano, poder provar o famoso chocolate suíço e passar
minha vida inteira viajando. Com 11 anos, eu queria ser médica. Hematologista,
oncologista, pediatra, de tudo um pouco. Hoje, aos 15 anos, tudo que eu queria
era ter a certeza que eu tinha a anos atrás, sobre o que deveria ser e o que
deveria fazer. Amei, me decepcionei. Enquanto meu conceito de amor não mudar,
ainda estarei amando. Eu não sou aquilo que se chama de ‘criativa’ mas o que
não me falta é inspiração. Considero ser uma boa observadora. Já tentei
escrever, desenhar, pintar, tocar, mas ainda não encontrei o que me agrade, muito menos o que me faça
realmente feliz, porém, não pretendo encontrar tão cedo. Apesar da pouca idade,
já errei, já me arrependi, já aprendi com tudo aquilo que eu fazia de errado.
Andei com más influências, que me influenciaram, mas hoje, não influenciam
mais. Nunca cheguei em casa bêbada, nunca fumei, nunca fui pra balada nem
cheguei as 4 da manhã com ressaca, e enquanto muitos de vocês faziam isso – e
por incrível que pareça, achavam lindo – eu saia para caminhar, tirando fotos e
imaginando meu futuro como fotógrafa profissional. Eu poderia ter decidido ser bailarina,
artista, ou ficar minha vida toda trabalhando em um escritório de contabilidade,
ou recursos humanos, mas eu ainda assim espero sentir um choque de adrenalina e
felicidade quando descobrir o que eu realmente quero. Já chorei muito trancada
no meu quarto, já tive duvidas sobre o que vestir, já passei a noite inteira no
computador conversando com quem eu gostava, achando que isso iria amenizar a
minha saudade, já me identifiquei com
músicas e até hoje gosto de acreditar que foram compostas pra mim. Não acredito
que depois de tanto me sondar, eu me encontro aqui sem saber mais o que dizer.
Duvida e indecisão seriam as palavras ideais para me descrever. Hoje, acho que eu
deveria parar de pensar em “com quem eu deveria ficar”, “por que essas coisas
acontecem comigo” ou “o que eu vou fazer do meu futuro” e voltar a sonhar em
conhecer as cidades canadenses, imaginar como seria ser médica, dançar mesmo
que seja no espaço pequeno que sobra no meu quarto, sair pra caminhar com a
minha câmera na mão e um sorriso no rosto. Acho que eu deveria voltar a curtir
o meu momento e entregar as minhas preocupações àquele que me cuida. E eu tenho
certeza que não sou só eu que deveria fazer isso.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Voltar a ser eu.
"Decidi falar um pouco de mim, como sendo um espelho pra cada um de vocês. Espero que gostem."
Bom,
meu nome é Juliana, tenho 15 anos, moro em Joinville - embora não seja daqui –
uma pequena cidade localizada no norte do estado de Santa Catarina. Durante meu
período de 7 a 10 anos eu sonhei em conhecer as montanhas rochosas do Canadá, o
histórico coliseu italiano, poder provar o famoso chocolate suíço e passar
minha vida inteira viajando. Com 11 anos, eu queria ser médica. Hematologista,
oncologista, pediatra, de tudo um pouco. Hoje, aos 15 anos, tudo que eu queria
era ter a certeza que eu tinha a anos atrás, sobre o que deveria ser e o que
deveria fazer. Amei, me decepcionei. Enquanto meu conceito de amor não mudar,
ainda estarei amando. Eu não sou aquilo que se chama de ‘criativa’ mas o que
não me falta é inspiração. Considero ser uma boa observadora. Já tentei
escrever, desenhar, pintar, tocar, mas ainda não encontrei o que me agrade, muito menos o que me faça
realmente feliz, porém, não pretendo encontrar tão cedo. Apesar da pouca idade,
já errei, já me arrependi, já aprendi com tudo aquilo que eu fazia de errado.
Andei com más influências, que me influenciaram, mas hoje, não influenciam
mais. Nunca cheguei em casa bêbada, nunca fumei, nunca fui pra balada nem
cheguei as 4 da manhã com ressaca, e enquanto muitos de vocês faziam isso – e
por incrível que pareça, achavam lindo – eu saia para caminhar, tirando fotos e
imaginando meu futuro como fotógrafa profissional. Eu poderia ter decidido ser bailarina,
artista, ou ficar minha vida toda trabalhando em um escritório de contabilidade,
ou recursos humanos, mas eu ainda assim espero sentir um choque de adrenalina e
felicidade quando descobrir o que eu realmente quero. Já chorei muito trancada
no meu quarto, já tive duvidas sobre o que vestir, já passei a noite inteira no
computador conversando com quem eu gostava, achando que isso iria amenizar a
minha saudade, já me identifiquei com
músicas e até hoje gosto de acreditar que foram compostas pra mim. Não acredito
que depois de tanto me sondar, eu me encontro aqui sem saber mais o que dizer.
Duvida e indecisão seriam as palavras ideais para me descrever. Hoje, acho que eu
deveria parar de pensar em “com quem eu deveria ficar”, “por que essas coisas
acontecem comigo” ou “o que eu vou fazer do meu futuro” e voltar a sonhar em
conhecer as cidades canadenses, imaginar como seria ser médica, dançar mesmo
que seja no espaço pequeno que sobra no meu quarto, sair pra caminhar com a
minha câmera na mão e um sorriso no rosto. Acho que eu deveria voltar a curtir
o meu momento e entregar as minhas preocupações àquele que me cuida. E eu tenho
certeza que não sou só eu que deveria fazer isso.
Bom,
meu nome é Juliana, tenho 15 anos, moro em Joinville - embora não seja daqui –
uma pequena cidade localizada no norte do estado de Santa Catarina. Durante meu
período de 7 a 10 anos eu sonhei em conhecer as montanhas rochosas do Canadá, o
histórico coliseu italiano, poder provar o famoso chocolate suíço e passar
minha vida inteira viajando. Com 11 anos, eu queria ser médica. Hematologista,
oncologista, pediatra, de tudo um pouco. Hoje, aos 15 anos, tudo que eu queria
era ter a certeza que eu tinha a anos atrás, sobre o que deveria ser e o que
deveria fazer. Amei, me decepcionei. Enquanto meu conceito de amor não mudar,
ainda estarei amando. Eu não sou aquilo que se chama de ‘criativa’ mas o que
não me falta é inspiração. Considero ser uma boa observadora. Já tentei
escrever, desenhar, pintar, tocar, mas ainda não encontrei o que me agrade, muito menos o que me faça
realmente feliz, porém, não pretendo encontrar tão cedo. Apesar da pouca idade,
já errei, já me arrependi, já aprendi com tudo aquilo que eu fazia de errado.
Andei com más influências, que me influenciaram, mas hoje, não influenciam
mais. Nunca cheguei em casa bêbada, nunca fumei, nunca fui pra balada nem
cheguei as 4 da manhã com ressaca, e enquanto muitos de vocês faziam isso – e
por incrível que pareça, achavam lindo – eu saia para caminhar, tirando fotos e
imaginando meu futuro como fotógrafa profissional. Eu poderia ter decidido ser bailarina,
artista, ou ficar minha vida toda trabalhando em um escritório de contabilidade,
ou recursos humanos, mas eu ainda assim espero sentir um choque de adrenalina e
felicidade quando descobrir o que eu realmente quero. Já chorei muito trancada
no meu quarto, já tive duvidas sobre o que vestir, já passei a noite inteira no
computador conversando com quem eu gostava, achando que isso iria amenizar a
minha saudade, já me identifiquei com
músicas e até hoje gosto de acreditar que foram compostas pra mim. Não acredito
que depois de tanto me sondar, eu me encontro aqui sem saber mais o que dizer.
Duvida e indecisão seriam as palavras ideais para me descrever. Hoje, acho que eu
deveria parar de pensar em “com quem eu deveria ficar”, “por que essas coisas
acontecem comigo” ou “o que eu vou fazer do meu futuro” e voltar a sonhar em
conhecer as cidades canadenses, imaginar como seria ser médica, dançar mesmo
que seja no espaço pequeno que sobra no meu quarto, sair pra caminhar com a
minha câmera na mão e um sorriso no rosto. Acho que eu deveria voltar a curtir
o meu momento e entregar as minhas preocupações àquele que me cuida. E eu tenho
certeza que não sou só eu que deveria fazer isso.
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